30 outubro 2005

Do fado e do erotismo



"Se calhar as fadistas estão mais bonitas hoje, ou direi deliciosamente eróticas?"

Nem uma coisa, nem outra.
Amália ou Hermínia, por exemplo, eram deliciosas no esplendor do preto e branco.
Eram mulheres. Bonitas.
Hoje há émulos. E há, principalmente, a lógica da mediatização.

Post-Scriptum. Relativizar o desejo é "simplesmente impossível porque este habita fundamentalmente o binómio emoção e líbido". Não, não é impossível. Antes pelo contrário, será um desígnio, uma inevitabilidade. Porque se não fosse possível relativizá-lo, como funcionaria a sociedade? Ou seja: Como não relativizar o desejo, quando ele é, maioritariamente, uma projecção?

22 outubro 2005

The Castle


Da truculência rezam outras paragens.
Aqui, na fortaleza ocupada pela "fancy", esse "must have" da literatura romântica inglesa, os caminhos são outros. Tão diferentes, quanto impossíveis de percorrer na totalidade.
E a reflexão do fim-de-semana é:
Como relativizar o desejo? Como retirar-lhe importância e carga significante sem estilhaçar o essencial?

16 outubro 2005

lomografar


as futebolices estão aqui mas esse é apenas um pormenor.
Que fazer com um blog?
Levá-lo à séria e dizer coisas importantes?
É melhor não.